Na vida pessoal ou profissional, tomar uma grande decisão não é fácil, principalmente quando o contexto aponta para um ambiente tecnológico corporativo de certa estabilidade, onde os sistemas atuais estão em pleno funcionamento. Atualmente, o ERP está implantado em todas os departamentos da organização e os times de sustentação e inovação já conseguem endereçar as demandas com agilidade e qualidade, perguntas quanto a futuro surgem com força:
- Qual o próximo passo?
- Onde e no que investir?
- Como tomar a melhor decisão?
- E o momento que o mercado nos apresenta?
Obviamente, para essas perguntas, não existe uma única resposta ou uma verdade absoluta, mas uma boa análise e conhecimento sobre o seu ecossistema corporativo, associados a benchmarks e conhecimento técnico podem e devem ajudar a respondê-las.
Sistemas tradicionais, normalmente, trazem uma visão matricial e isso traz como característica principal, na maioria dos casos, uma operação isolada nos departamentos, sem consolidação, com grandes dificuldades de colaboração e esforço na busca de informação. Se esta é a sua realidade, certamente é o momento de abrir horizontes e passar a pensar nos problemas que este modelo traz, nos limites impostos em uma operação que não tem uma visão da jornada que os conteúdos tomam dentro do mundo corporativo.
Entre os caminhos que os sistemas tradicionais não conseguem chegar, temos o gerenciamento de informações não estruturados, ciclos de informações, visão funcional de processos, integração, entre outros, convergindo com os desafios que o momento econômico nos traz.
Nesse contexto, uma destas tecnologias que hoje se encontram em destaque no mercado certamente é o ECM (Gerenciamento Corporativo de Conteúdo). Atualmente, a AIIM (Association for Information and Image Management) realiza uma pesquisa de mercado chamada Industry Watch, que traz os seguintes resultados:
Observe que o comportamento representa exatamente o momento econômico e de mercado que estamos vivendo. O movimento apontado é a mudança de foco em 2014, sobre a principal variável utilizada para a tomada de decisão, sob a ótica do ECM, focada em compliance e risco, e neste ano de 2015 passou a ser baseada mais forte sobre custo e eficiência.
Podemos, inclusive, afirmar que esta característica hoje é a realidade do mercado e tem balizado, juntamente com as variáveis técnicas, todas as decisões estratégicas e de investimento para a continuidade dos negócios.
Após tudo isso, devemos retornar às perguntas iniciais. A possível resposta para nossas primeiras questões é usar CONVERGÊNCIA entre todas as variáveis, focando nas necessidades internas.
Devemos avaliar onde na operação demanda de uma visão sistêmica mais consolidada, que represente alto custo, ou, que a sua falta de eficiência, represente risco operacional, com as corretas justificativas, para ter o melhor payback possível. Desta forma, no pior dos cenários, mesmo quando eventualmente ainda tudo der errado, a exposição financeira e o risco serão controlados, onde certamente apenas o ganho com maturidade terá justificado o investimento realizado.
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