Há décadas os ERPs dominam os ambientes corporativos e os módulos especialistas como financeiro, contábil, produção, manufatura, RH, entre outros, que são caracterizados por uma infinidade de telas, relatórios e parâmetros, sempre com uma visão transacional.
Leia também: As diferenças entre ERP e BPM
A experiência de uso na utilização da maioria dos ERPs de mercado é bastante cansativa, e para gerar qualquer tipo de informação, seja tática ou estratégia, normalmente os usuários necessitam de um grande esforço e as áreas de TI dependem diretamente dos seus respectivos fornecedores.
Com a proliferação do uso da tecnologia, em especial dos smartphones e tablets, os usuários começaram a exigir soluções mais rápidas, simples e que ofereçam aos seus usuários experiências de uso cada vez mais apuradas. Por consequência, questionamentos começaram a surgir:
- Por que os sistemas da empresa não atendem às necessidades da minha área?
- Por que os sistemas são tão complicados, limitados e diferentes da minha realidade?
- Porque meu ERP atende a apenas uma parte do meu processo prático de trabalho?
- Por que é tão difícil, demorado e caro incluir novas funcionalidades?
- Como treinar os usuários em todas as telas para que eles possam preenchê-las corretamente? Como solicitar a ele apenas o que realmente interessa ao negócio?
- Ter um ERP por si só não torna a empresa verdadeiramente integrada, por que esta dependência do fornecedor do pacote?
- Porque é tão difícil gerar informações relevantes a partir dos dados disponíveis em meu ERP?
Entendendo os motivos dos conflitos com ERPs
As perguntas acima representam exatamente a realidade da maioria das empresas atualmente do mercado e abaixo apontamos alguns motivos:
- Os sistemas de gestão tradicional possuem regras de negócio rígidas e de difícil parametrização;
- ERPs possuem telas complexas e em que sua maioria trazem e solicitam informações que não são necessárias ao negócio;
- Os usuários individualmente preenchem telas e não conseguem perceber o todo;
- Os processos transacionais normalmente são espalhados em uma visão segmentada por função e não sobre a unidade de trabalho
- A informação tem que ser puxada, com necessidade de acessar uma tela ou relatório;
- Pessoas e a empresa devem se adequar ao sistema, e não o contrário;
- Muita dificuldade de conhecer o próximo responsável e quais são os próximos passos.
- Falta de gestão das pendências e dos trabalhos em aberto
- Engloba apenas uma parte do processo de negócio, não permitindo a gestão de toda cadeia de valor
A resposta a grande parte destas dificuldades práticas está na adoção da disciplina e de sistemas de BPM, o qual vem conquistando espaço porque agiliza as tarefas, reduz custos, engloba o processo como um tudo, permite efetiva gestão sobre a cadeia de valor, auxilia a tomada de decisão e é focado em facilitar e orquestrar os processos da organização, seus documentos e na geração de informação tática e estratégica.
Principais características de um BPM
O BPM executa tarefas com ações amigáveis e configuradas, sempre focando nos dados da atividade em execução e mostrando o que o usuário precisa saber, sem exageros ou informações desnecessárias, com possibilidade de busca de informações previamente existentes nos sistemas legados e entregando de forma efetiva apenas o insumo necessário que o usuário precisa para fazer seu trabalho. Além disso, os processos tornam-se mais rápidos porque a interação é simplificada e as tarefas são comunicadas por e-mail, dashboards e/ou smartphone.
Além disso deve permitir através da tecnologia atualmente existente no mercado que os usuários tenham mobilidade em seu dia a dia através do uso de smartphone para executar tarefas, colaborar sobre os ativos corporativos, preencher formulários, realizar aprovações, publicar e consultar documentos entre várias outras facilidades possam ser aplicadas no contexto de negócio de sentido de dar fluidez, agilidade e produtividade ao trabalho do dia a dia. Desse modo, os envolvidos têm diversos meios de acompanhar todas as etapas e têm conhecimento dos prazos e tempos gastos.
Outras características incluem:
- Desenhar o fluxo e integrar com formulários de negócios;
- Automação de processos de negócio que são gerados a partir de gatihos de documentos;
- Regras de negócio são configuráveis;
- Formulários dinâmicos são utilizados para personalizar as informações em cada etapa dos processos;
- Eliminação de redundância de dados;
- Ponto focal único, com integração de dados de diferentes sistemas de forma transparente para o usuário final, sem necessidade de múltiplos logins e senhas;
- As pessoas são comunicadas de suas tarefas e têm prazos para executá-las.
A disciplina e os sistemas de BPM vieram para preencher uma lacuna importante deixada pelo ERP, com uma visão orientada a processos, integrações e gestão, visando permitir o controle ponta a ponta de todo o trâmite de dados, documentos e informações da empresa e de forma integrada. Portanto, eles devem ser considerados em qualquer estratégia de transformação digital, iniciativas paperless, ou simplesmente com o objetivo de evolução de patamar no que tange ao efetivo controle de qualquer negócio, tendo em mente o seu componente mais essencial: os processos estão em todos os lugares.
Por isso, para potencializar o seu sistema de gestão, considere a solução Fusion Platform da Neomind, uma plataforma de soluções que integra a Gestão de Documentos (ECM), BPM (Workflow), Capture, Portal e Analytics, permitindo interação com funcionários, clientes, fornecedores e qualquer outra pessoa de forma simplificada e integrada.
Veja na prática como funciona o BPM:
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Marcus Paulo Silva
maio 19, 2019Muito interessante este artigo. Trabalho com ERP a mais de 15 anos e sei bem as dificuldade e os problemas que as empresas ao apenas possuir um sistema de gestão integrada, sem a devida atenção ao processos possam ter.
Sistemas enormes com apenas 30% do uso. E quando usam conseguem usar de forma errada pois desconhecem o todo.
Parabéns pelo texto