Low touch economy, que significa, em português, economia de pouco contato, pode parecer um termo bastante recente, mas na indústria tecnológica e principalmente em processos internos já era vista como uma tendência.
Com o agravamento da covid-19, as diversas medidas de distanciamento e isolamento social, afetaram profundamente o processo produtivo, principalmente o setor comercial que precisou se adaptar e realizar seus negócios independente do contanto presencial. As companhias precisaram implementar um ambiente seguro para a gestão interna e principalmente comercial, popularizando a utilização do low touch economy.
Entendendo o que é low touch economy
Como entendido em sua tradução, esse novo modelo econômico enfatiza baixo ou pouco contato físico direto entre as partes envolvidas. O cenário ideal para essa implementação vem sendo criado com o desenvolvimento tecnológico, principalmente em relação ao número cada vez maior de pessoas com acesso à internet de qualidade.
Com o trabalho sendo realizado de casa, houve um aumento na busca pelo gerenciamento remoto dos processos empresariais fazendo com que a gestão e desenvolvimento das companhias pudesse ser acompanhado independente do local físico em que se está.
Em termos empresariais, o pouco contato físico gera aumento da produtividade e economia de recursos financeiros. As tarefas repetitivas podem ser substituídas por processos automatizados, fazendo com que o foco esteja nas necessidades do cliente e em como personalizar os produtos e serviços para sanar essa demanda. Essa autonomia de processos também reduz a perda de prazos e informações já que tudo está atrelado ao sistema. A aplicabilidade desse modelo econômico é bastante variável, mas muito utilizado no processo de vendas.
A venda ou atendimento técnico sem uma pessoa física acompanhando o processo faz com que os clientes tenham maior interação no espaço virtual das empresas, oferencendo maiores informações pessoais e necessidades a serem atendidas. Consequentemente a experiência que esse cliente terá é um fator extremamente relevante para que o acordo seja selado.
Possivelmente você já deve ter sido, em algum momento, um consumidor adquirindo nesta modalidade de economia. Pense se dentro da sua empresa já precisou autorizar ou esperar a autorização do seu gestor para dar continuidade à um processo. Ou então, se em sua vida pessoal pediu comida por aplicativo de delivery enquanto assistia ao novo lançamento no seu serviço de streaming. O low touch economy já está inserido ao seu dia a dia.
Low touch economy e a gestão comercial
O mundo capitalista é movimentado com interações comerciais, e a economia de pouco contato tem a função de aperfeiçoar e melhorar a venda tradicional. Ainda existirão os clientes que necessitam de contato diário e menos automático, mas àqueles mais adeptos de formatos digitais preferem realizar suas compras sem muita interferência.
O modelo para satisfazer ambas as partes é criar uma venda mais humanizada executando operações automatizadas, com plataformas digitais completas e que contenham o maior número de informações possíveis para que a venda seja realizada quase que sozinha. A equipe de vendas atua como facilitadora do processo, atuando naquelas que possuam maior nível de complexidade.
Apesar de ser virtual, ainda há relação entre pessoas, sendo necessário humanizar o relacionamento, para isso é preciso oferecer plataformas intuitivas e acessíveis, além de capacitar profissionais internos para oferecer suporte de qualidade nos momentos que for solicitado.
Essas plataformas amigáveis vão além do processo de venda. É preciso contar com um software de gestão amigável para que os profissionais internos e externos tenham praticidade de uso.
Uma das maiores vantagens desse modelo de venda é a redução no custo de aquisição do cliente, favorecendo a expansão de mercado.
Automatizando processos com low touch economy
A migração para o universo digital é um caminho sem volta, exigindo que as empresas ofereçam aos seus profissionais ferramentas adequadas para a execução do trabalho. Em nível comercial, um investimento fundamental na automação das vendas são as plataformas de CRM, facilitadoras para a gestão, principalmente ao que tange a observação de novas oportunidades e a comunicação entre os membros da equipe.
O low touch economy só é realmente eficiente quando implementado sem erros de execução. Garantir a eficiência na automação de um processo inicia em entender como esse processo ocorre. Primeiramente é necessário realizar pesquisa interna, identificando dentro das rotinas o que pode ser considerado um processo, quais atividades estão atreladas, quais erros humanos podem ser reduzidos para posteriormente fazer o desenho do processo e prosseguir para a implementação da automação. É imprescindível diagnosticar quais tarefas são mais rotineiras e podem ser realizadas de forma remota.
Alguns softwares de GED e ECM são fundamentais para uma economia com pouco contato já que oferecem a gestão eletrônica de documentos, permitindo que os colaboradores simplifiquem o recebimento, armazenamento, arquivamento, compartilhamento, validação e busca de documentos, acarretando no aumento da produtividade, otimizado o fluxo de trabalho, além de reduzir custos, aprimorar a segurança e economizar espaço físico.
Esses softwares são as principais ferramentas do low touch economy já que favorecem a execução de tarefas de forma automatizada, transformando dados em informações – o iBPM é uma alternativa que facilita a gestão por possuir versão em nuvem, podendo ser acessadas inclusive de dispositivos móveis, com as versões mobile. Ou seja, é possível realizar as atividades e tarefas independente de onde as pessoas estejam.
O low touch economy é para a sua empresa?
A economia de pouco contato é uma evolução natural e uma tendencia benéfica, que veio para ficar. Para ser implementada é preciso uma mudança cultural, compreender que as pessoas devem ser usadas como capital intelectual e não como uma ferramenta que apenas executa tarefas repetitivas.
Dentre as vantagens em adquirir um software, como o Fusion Platform que é capaz de automatizar sua empresa, está a gestão de processos, desenvolvendo fluxo para um trabalho de fácil autonomia, o gerenciamento e digitalização com o GED que proporcionará a desburocratização em relação aos documentos que poderão ser acessados e modificados de forma digital. Outro ponto positivo, principalmente na era home office é a organização de jornada de trabalho, a colaboração interna entre setores da empresa, central de tarefas para acessar pendências e permissões e a análise de indicadores.
Assim, se conclui que a low touch economy é para empresas de diferentes portes e que buscam aperfeiçoar e melhorar sua gestão.
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